quarta-feira, junho 30, 2010



O pensador - de Rodin

Depois de horas conversando com meu gradissíssimo amigo, Luciano Souza, fiquei mais outras horas remoendo suas ideias. Claro que lhe falei o quanto ele estava "impossível" com pensamentos tão maravilhosos, lindos, fortes, acolhedores, amadurecidos... Tudo advindo de seus conhecimentos adquiridos como médium enleado à sua sabedoria popular, aquela mesmo que só se encontra na vivência e que livro nenhum consegue transmitir. O Lulu me remeteu àquele protagonista do livro "Brida", o mago solitário e sapientíssimo!
Conhecimento e Sabedoria eis as dois adjetivos em que vive mergulhado meu doce amigo "Lulu". O que mais me chamou a ateção "O pensamento ocupa lugar no espaço. Ele pode equivaler a luz ou/e
escuridão". A princípio, discordei, mas refleti melhor...
Se o pensamento ocupa mesmo lugar no espaço, como lhe "disse" Einstein onde estaria a matéria? Sim, pq pensamos na física. Talvez esse matéria se manifeste no tempo decorrido de cada pensamento. O tempo corresponderia á matéria e até a substituriria, já que o pensamento ocuparia lugar no espaço dentro de nós, nos consumindo, provocando reações química (arrepios etc.).
Gostei desta ideia porque isso me conforta saber que quando estava divagando, conjecturando, estava criando (espaço-tempo). Meio doido isso.
Conversamos horas ao telefone, combinando nosso piquenique, mais tempo no MSN, onde, através de um bordado e outro olhava a janela e lhe respondia, em continuação, com alguns monossílabos. Queria dizer o quanto meu amigo me acrescenta sonhos com sua realidade diferente da minha e com sua prática religiosa (espiritismo levado a sério). No mais, postei a imagem de Rodin que me chamou a atenção, pela primeira vez, em Recife, em frente ao museu Brennand. Tem um pouco a ver com este post "anyway".
Mi.

segunda-feira, junho 28, 2010




Miragem

Visita a um antigo palácio. Já havia estado lá antes. Desta vez, porém, é diferente. Sinto-me hospedada por algumas horas num lugar onde seus donos se ausentam. Uma sensação mista de invasora e de turista num museu. Múmias, réplicas de animais pré-históricos, pedaços de utensílios, antigos pentes africanos, asteroide oitocentista. De repente, estátuas e uma ligeira miragem, vidros e uma imagem embaçada, pessoas e o vulto de outra ao longe; uma voz e a sua distante... Um delírio e um lindo rosto confundido entre tantos outros. Não era você, mas uma ilusão, daquelas doces que inundam, num só mísero instante, todo o coração de uma enorme e, encantadoramente, avassaladora saudade.
...

segunda-feira, junho 21, 2010


...

Há quase dois anos, vimos Saramago e Pilar chegarem ao prédio da Academia Brasileira de Letras, no Rio, de mãos dadas, como dois jovens namorados. Pararam em frente à estátua do nosso Machado e o contemplaram por alguns instantes com olhos turistas, investigadores. Hoje, no entanto, me angustiei diante da foto triste em que Pilar o contempla com seu olhar cheio de pesar (eu acho).
Nas inúmeras reportagens a que assisti sobre sua obra, vi-o falar (e demonstrar!) um amor profundo e imenso por ela. Disse, certa vez, que se não a tivesse conhecido morreria muito mais velho... Isso comove até os céticos.
Meu amigo português não entende pq gostamos de ler Saramago, visto que não é muito benquisto em seu país, embora o seja aqui no Brasil. Continuo me sentindo "desolada", como me disse o Capuano. É a palavra ideal. Nós pesquisadores da obra saramaguiana nos sentimos meio ófãos e sem saber o que dizer, como se ele tivesse levado todas as palavras para um retiro sem volta. Eduardo Galeano disse "Saramago continuará falando por seus livros". Sabemos que sim. Toda vez que abrimos um livro seu, lá estará ele, triufante, vivo! Mas não haverá outras novos textos, continuamente inéditos. Assistimos a um momento triste de adeus a um autor que ficará registrado na memória literária da nossa época. Penso que deve ser a mesma tristeza que os leitores de Machado possam ter sentido quando da sua partida, talvez na altura em que Camões se foi também tenha deixado abalados seus amigos e leitores. Porque é assim que nos sentimos: amigos de Saramago que vão viver sem suas ideias nos jornais, nos blogues, na TV etc.; sem suas palavras, sem suas opiniões enfim! Esta é o nosso tempo, nossa dor, nossa perda de enriquecimento literário que, por anos, foi contínuo.
Michelle.





A.g.r.a.d.e.c.e.n.d.o.

Agradeço aos amigos e amigas (colegas e antigos professores) que me escreveram dividindo a angústia por termos perdido nosso "extremista, populista" (muitos risos) como acusou o Vaticano. Agradeço à Jane, "cria" da mesma professora que me orientou. Ela me emocionou com seu texto e com sua expressão triste na TV, enquanto ela presenciava o enterro de Saramago em Lisboa. Levei um susto ao vê-la em "Directo", mas imaginei que, estando em Portugal, ela fosse mesmo... A todos, meus obrigadas por dividirmos juntos essa perda...
Mi.

sexta-feira, junho 18, 2010


Vá em paz, Saramago!
Adeus ao punho de ouro da Literatura Portuguesa


Passei amanhã absorta fazendo umas coisas e, só mesmo após o almoço, liguei a TV e o computador. Entrei no Orkut e li a mensagem da Mirella "Lá vai Saramago em sua jangada de sonhos". Claro que logo pensei "Será que ele morreu?". Pois que muitíssimo infelizmente, sim. Abri imediantamente o site do Globo e li tudo o que transmitiram hoje sobre a morte do "meu" veinho rabugento. Fiquei muito, muito triste. Não me envergonho em dizer que chorei compulsivamente. Fui acometida por uma sensação de enorme vazio, como se todos os romances saramaguianos que eu li tivessem, de repente, perdido suas páginas e em todas onde havia letras, apenas um "mar branco", vazio e silêncio. 
E eu que havia voltado a ler Saramago, após meses lendo livros de Mia Couto...
Não sei explicar direito... mas como escritor e como ser humano (admirável pra mim) ele representou muito em minha vida. Costumo pensar que as leituras de sua obra me dividiram, enquanto leitora, em duas Michelles.
Sem dúvidas, as fortes opinões sobre política e religião que ele tem (ele tem!) alteraram meu jeito tolo de ver a vida, porque eu acredito que a leitura muda as pessoas. Eu mudei.  Desde a faculdade, minha especialização e mestrado me fizeram mergulhar nas letras de JS e não havia como sair de dentro sem alterações no meu psicológico.




Memorial do convento e sua Blimunda. Ensaio sobre a cegueira e sua Mulher do médico, sem contar com Maria de Magdala em O evangelho segundo Jesus Cristo, todas estas mulheres me fascinaram, pq eram fortes, anti-heroínas, mulheres comuns... E não a romanticamente idealizada de A divina Comédia com sua Beatriz santificada. Estas mulheres todas passaram a viver dentro de mim, a agir dentro de mim.
Enquanto eu me preparava pra Defesa, ano passado, soube da vinda de JS à ABL, no Rio, e foi uma tarde tão alegre, apesar do seu aspecto fragilizado, saindo de uma pneumonia que o deixou internado por meses. 
Adorei quando perguntaram se ele achava que sua recuperação física era um auxílio divino. Queriam saber se, então, ele acreditava em Deus. Sua resposta foi hilária! Adorei... A cara dele mesmo. Radical!... Cheio de lucidez, embora com leucemia e muito fraco fisicamente.
Portanto... quis postar aqui minha pequena homenagem, minha convicção de que ele está imortalizado em suas paginas (preenchidíssimas!) e que, em minhas palavras, se cristalize minha tristeza por termos perdido um dos punhos de ouro da Literatura Portuguesa. Mas sua voz ficará gravada em seus livros para quem se identificar e quiser amadurecer com elas. A cadeira que  iria ocupar, este ano, na Academia Brasileira de Letras continuará vazia, porque definitivamente não há como substituir José de Sousa Saramago, o Zezinho de As pequenas memórias.
Michelle.

terça-feira, junho 15, 2010



Brasil, Brasil, Brasil!

Já que é tempo de Copa do Mundo, senti-me impelida a falar sobre o assunto. Afinal, posso falar o que penso (Ô coisa boa!). Então, eis o que acho disso tudo: "That's a bullshit!". Não gosto mesmo!
Brasileira que não curte futebol? Pois é... Pode parecer rabugice (meu lado saramaguiano de ser). Mas é que sempre penso naquela frase ouvida desde pequena: "Primeiro os deveres, depois a diversão". Acho que há muitos países (na África sobretudo) precisando de investimentos e de sistemas de ensino mais modernos, isso sem tocar no assunto da Saúde, já que, a cada dez africanos, quatro têm AIDS e de fomee, então??? Nem falo para não dar eco ao que todos já sabem de cor e salteado...




Portanto, será que ninguém vê que este mega evento esportivo é um mascaramento, porque o maior intuito é fazer a roda do capitalismo continuar a girar?? Os campos de futebol são rodeados de referências a marcas famosas e os jogadores (vários brasileiros) defendem outros países, porque, no fundo, são produtos, peças de jogo (peças no jogo) que visam ao seu próprio sucesso.
Não sou hipócrita. Reconheço o quanto adoro fazer compras, variar os acessórios. Adoro cachecois (eu procuro fazer os meus qdo posso), shampoos, perfumes etc. Dou minha contribuição para o capitalismo permanecer existindo. Aliás, acho que nós mulheres somos as que mais alimentamos isso, vide lojas femininas que são maiores em número do que as masculinas. O fato é que sempre vejo nestas copas do mundo a diversão se sobrepor aos deveres. Definitivamente, SaramaRgo tem razão. Nós vivemos a época em que os homo sapiens (por vezes, pouco "sapiens") desempenham mais seus papeis de clientes em detrimento do seu papel de cidadão. Este, sim, deveria ser mais atuante. De qualquer forma, não sou espírito de porco e, naturalmente, meu coração brasileiro torce para que o bom futebol ganhe e melhor será se este for o dos brasileiros.
Massss, continuo achando ridículo as pessoas passarem o ano inteiro arredias aos jogos e, qdo chega a Copa, ficam todas num frenezi que não consigo entender... Enfim.




Cansaço


Cansei das palavras repetidas
Dos carinhos esporádicos e mais presentes
em vozes silenciadas ou em toques falantes
em volume máximo.
Estou farta dos olhares reticentes!
Cansei da confonice de enfeitar o que,
por si só, deveria ter todas as cores
do arco-íris.
Cansei de viver com o vidro
embaçado, de tocar a superfície
da água sem poder mergulhar.
Deixo aqui meu suspiro
de muitos anos de cansaço.

Regresso às leituras saramaguianas




Podemos mais

Esta palavra esperança, com maiúscula ou sem ela, o melhor é riscá-la do nosso vocabulário. Só os exilados e os desterrados que se conformaram com o desterro e o exílio a devem usar, à falta de melhor. Dá-lhes consolo e alívio. Os não conformados têm outra palavra mais enérgica: vontade.

quinta-feira, junho 10, 2010


V- The visitors


A TV a cabo está cheia de seriados chatos, vazios enlatados americanos querendo nos "ensinar" seu "American way of life". Mas o "V", inicialmente, parece trazer uma boa reflexão. Pelo menos, instigar a... Tantas vezes, fico de um lado a outro pelos canais, procurando algo pra ver. Tantas opções e, tantas vezes, nada interessante.
Fizeram intensas chamadas do seriado e até cedi, vendo os primeiros episódios. No entanto, perdi a paciência, pq logo tudo vira muito exibicionismo tecnológico. Mas penso que a ideia central é boa. É bem ruim pensar em invasores extraterrestres sacudinho o mundo dos homens, querendo impor sua cultura em nome de uma falsa paz, prometendo curas para doenças e, detalhe!, tudo para sempre: "We are of peace. Always", eis o jargão.
Na série, logo surgem os subversivos. Serão dizimados como foram os índios do Brasil quando da chegada dos invasores portugueses? Poucas pessoas pensam no quanto os europeus depredaram as américas em nome do Deus cristão, guerras "santas" (Diria Renato Russo "Não existe guerra santa. Isso é uma contradição de termos"). Enfim!... Há quem pense vendo a série "Já pensou ET's aqui, impondo seu jeito de viver a nós?". Mas foi exatamente isso que fizeram os brancos aos nativos destas terras então futuramente latinas?? Sim, pq a América do Norte, claro, não foi colônia de exploração, mas de povoação mesmo. Vide os EUA serem o "Quinto Império". Imaginar em telespectadores pensativos, receosos de iminente ataques extraterrenos só me faz vir à cebeça aquele ditado popular (Sábios ditados populares!): "Pimenta nos olhos dos outros é refresco". Prefiro adotar a crença da minha amiga do antigo cursinho de inglês, Mariza amiga dos ET's: "Eles são bonzinhos". Não sei se existem como ela jurava ver em suas viagens ao MS, mas se viessem... bem que seria bom pra os europeus provarem um pouco do próprio veneno.
Mi.

quarta-feira, junho 09, 2010




Just for love

 É bem comum as pessoas à nossa volta parecerem ter a receita perfeita para  vivermos a nossa vida. Tenho tias que falam comigo com mais prioridade do que minha mãe. Amigas também são mestras em dar conselhos e tudo, a partir das suas óticas, parece se encaixar com total sentido. Mas quem foi que disse que tudo na vida faz sentido? Nós mal sabemos por que raios viemos parar na Terra. Fala-se em processo evolutivo (but so what??). Queríamos uma resposta menos científica.
Seria muito bom se tivéssemos a cura para todas as doenças e tanta gente não morresse. Melhor ainda se pudéssemos descobrir ao certo para onde vão os mortos, além de seus túmulos fétidos (coitados de nós e nosso tão iminente fim). A vida não consegue me responder a todas as perguntas, tampouco eu sou obrigada a compreender o sentido real sobre ela. Amar quem não deveria, cometer erros com amigas queridas são alguns sinônimos de rompimento com a sociedade, pq todos julgam os que erram (com ou sem áspas), enfim!... os que, por uma razão ou por outra, agem diferente. Um pouco que seja, já se faz demasiado perceptivo. Pois é isso... serei eu esta diferença, com meus erros ou acertos. Mas sempre, sempre, seguindo a voz do meu coração, mesmo que isso, a espaços, possa me empurrar de roldão ao abismo e a decepções. O meu amor pela vida e pelos meus sonhos é a única força que justifica a minha existência, minha bússola, é o que norteia meus passos. Portanto, de nada adianta me darem fórmulas, receitas... quem escreve a minha história sou eu (Com meus acasos e meus destinos certos). Esta história, boa ou má (os dois, talvez) é autobiográfica, não biográfica!...
Mi. 




Crie suas novidades a partir das rotinas.
E faça da sua rotina sempre uma novidade.
Reinvente seu dia. Reinvente sua vida.
Renove seu amor pelas pessoas queridas.
Refaça os laços rompidos.
Reaprenda. Realce. Renasça.
Ainda há muita vida la fora esperando por cada um de nós.
Eu Acredito: E você?




terça-feira, junho 08, 2010


Renoir
...
Entendo muito pouco sobre artes plásticas. Na verdade, entendo pouquíssimo, ou quase nada. Mas este quadro de Renoir é exatamente o tipo que me chama a atenção. O colorido e os contrastes fascinam, além de não se tratar de natureza morta. Gosto de gente! De ver fotografias e quadros que retratem o cotidiano de pessoas em determinada época. Renoir fez mto isso. Apesar de impressionista, dá valor aos contornos, à sensualidade... Apesar de não saber pintar nada e ser apenas uma mera apreciadora (ainda confusa qto aos nomes de quadros e de pintores), gosto de ir àquelas partes de acervos de séculos passados nos museus. Nem sempre tenho sucesso em visitá-los, já que, há dois anos, tento conhecer a sala do Século XIX no Belas Artes, mas estão sempre em manutenção. Irrita. Já perdi 3 viagens até lá. Em SP tb, caminhei horas, feito uma andarilha até um museu de nome esquecido (TDA'zinha), mas tb sem sucesso. Bem... só quis mesmo postar a imagem (belíssima), só por encantamento mesmo. 
By Mi. 




Eu e Jack - Pão de Açúcar/ Rio.


Hoje é aniversário da minha amiga de infância Jack. Penso em como sou privilegiada por ter várias amigas de infância ainda em minha vida: Jack, Bê, Lucimar... Theônia, que me viu criança, embora já adulta, sempre nos demos bem e fomos amigas até hoje. Graças à Vida, pude dar parabéns à minha amiga e desejar que seus sonhos se realizem em abundância, que lhe venha tudo em dobro, em triplo... mas que venha! Sei que ela não tem muita paciência para internet, provavelmente, não lerá este texto; afinal, já mandei um imenso via e-mail. Mesmo assim quis lhe fazer uma homenagem, postando uma foto nossa juntas, num dia lindo que vivemos turistando pelas ruas do Rio. Ela se mostrou a única amiga da época de criança que ficou em minha vida. Ficar de verdade! Falar sempre, ver com certa periodicidade. Mesmo que nos afastemos por semanas, sem notícias uma da outra, isso não demora tanto. Não que ache que o sentimento das outras amigas não seja sincero, mas com Jack há uma constância, uma convivência que, com as outras, tenho tido pouco. O que é absolutamente normal também. Bem... Feliz Aniversário, minha flor! Saúde, prosperidade e muito Amor, amor, amor!...
With love,
Mi.

segunda-feira, junho 07, 2010



"Todo ser humano passa por turbulências em sua vida...
 A alguns falta o pão na mesa;
A outros alegria na alma.
Uns lutam para sobreviver...
Outros são ricos e abastados,
mas mendigam o pão da tranqüilidade e
da felicidade......
Que pão falta em sua vida?"





quarta-feira, junho 02, 2010


Sentido pra vida
...
Há dias que olhamos pros lados e tudo parece inanimado, incolor, frio...
Noutros, porém, somos invadidos por intensas sensações
e o resultado disso é que tudo à nossa volta parece sair da
opacidade, todas as cores deixam de ser esmaecidas e
o mundo inteiro parece acordar de um sono profundo.
Mas quando a vida não fizer sentido algum (mesmo sabendo
que, em si, ela já traz uma carga imensa de sentido)
precisamos conferir vida à vida!
Como numa troca, afinal... somos credores!
Ela nos dá energia e nós lhes damos razão
para que ela continue pulsado em nós.
Até chegarmos aonde estamos, a Natureza inteira conspirou
e se uniu num processo evolutivo, percorrendo
milhares de anos até nos dar a nós mesmos o que somos.
"Viemos ao mundo para viver quem somos" (Saramago)
Demos todos, pois, sentido a ela,
só assim ela nos dará a nós.
Mi*