Poema do meu amigo carioca de facul Lipe Couto.
Ouve:
... agora tu não podes mais me deixar.
Porque é só pelo teu corpo
que conheço a medida do meu;
e sem teus olhos, sem teu rosto,
meu próprio espelho se perdeu.
Ouve:
teu lugar não é mais a meu lado.
Porque agora
tu já estás em mim.
E não podes me trair.
Afinal, como seria
ser quem sou (e viver comigo)
se de mim mesmo estivesse separado?
se de mim mesmo fosse temido ou odiado?
Ouve:
eu te amo.
E porque te amo
mais do que alguém imaginaria,
desaprendi todos os meus limites,
e hoje sou pessoa além do que merecia."
(Filipe Couto, Breves Cantares de Nós Dois, p. 129)
... agora tu não podes mais me deixar.
Porque é só pelo teu corpo
que conheço a medida do meu;
e sem teus olhos, sem teu rosto,
meu próprio espelho se perdeu.
Ouve:
teu lugar não é mais a meu lado.
Porque agora
tu já estás em mim.
E não podes me trair.
Afinal, como seria
ser quem sou (e viver comigo)
se de mim mesmo estivesse separado?
se de mim mesmo fosse temido ou odiado?
Ouve:
eu te amo.
E porque te amo
mais do que alguém imaginaria,
desaprendi todos os meus limites,
e hoje sou pessoa além do que merecia."
(Filipe Couto, Breves Cantares de Nós Dois, p. 129)
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