quarta-feira, junho 06, 2012

Estou legal

Tenho comprado aqueles esmaltes vermelhos cor de sangue de que gosto. Ido à padaria que adoro tomar café da manhã, às vezes sozinha mas "thats ok". Passado naquelas lojas no meio do meu caminho para casa. Entro pra conferir a moda, compro alguma peça quando sinto vontade e posso. Estou legal... escuto as mesmas músicas no iPod cor de rosa (Sandy, Oases, Colbie Caillet) e coloco no pulso aquele relógio dourado com desenho de borboleta dentro. Sem pensar em nada, nem querer saber das horas que passam em lacunas. Tenho passado os gloss (VS e Natura) que ganhei de presente da minha prima Carol e da minha melhor amiga Jack. Tenho viajado, trabalhando, rido de vez em quando... 
Hoje até peguei 3 livros da prateleira. Tá bem que não consegui passar nem da 4a página. Jane Austin me entediou com o inglês oitocentista (boiei e o larguei de mão de volta à poeira), os outros me fizeram bocejar... Percebi que ainda não é dia de leitura. Então, só me observei... assim: sobrevivendo; reagindo. Reajo, levanto, trabalho, malho e abraço minhas amigas com a mesma ternura. Ninguém tem nada a ver se ando na corda bamba, se troquei 6 por meia dúzia, se ando a ler um novo texto de difícil leitura.



Saio da academia sempre pousando um beijo estalado na bochecha cor de rosa das minhas gurias Vani e minha bonequinha (não sei por quanto tempo ainda continuaria cega, surda e muda se não fosse minha bonequinha: AMO-AS!). .
Só quero juntar mais certezas, reunir mais forças... porque não inventei o amor, não inventei tristeza. Deram-nos para mim...
A madrugada já, já começa... Ganhei uma insônia daquelas!
Não queria pensar em coisas tristes... Queria formatar ou reiniciar minha mente como fazemos com os notebooks... Fugir do passado e do presente.
Queria férias dos meus pensamentos e não refletir sobre mais nada, porque, de alguma forma, pensar no amor, tentar entender o amor e procurar imagens de amor me fariam acreditar que ainda é possível viver isso de uma forma doce, delicada, simples e tranquila. 
E uma vozinha no coração me dizia quando voltava pra casa "Não sofre!...". Quis me trancar no quarto depois do banho e só sair de lá quando conseguisse arrumar meus pensamentos.
Consegui... Masss por que crescer dói?  Tento me tranquilizar. Aprendi a me conformar com as disparidades, dissabores...
Só queria me certificar de que não sou uma metáfora ambulante, um eufemismo, figura de linguagem indefinida. O problema não é em mim... Só tenho procurado reagir e compreender as pessoas da melhor forma que posso. E eu sei que sim... preciso acreditar que, sim, claro... estou legal. E tenho procurado fazer tudo que sempre costumei fazer. Isso me faz acreditar que a vida segue... e eu estou realmente bem.


Porque sejam as Flávias, Alines, Julietes ou Julianas (do Facebook: várias!), L. ou quem quer que sejam... Mesmo aquela streep virtual (meu Deus qto trauma acumulei [e cada uma pensando q são as únicas. Pq amantes sempre pensam que são as únicas]), todas as mulheres, no fundo, só querem acreditar que o amor existe e é possível pra elas, sonhando com alguém que não machuque seus corações... E depois... a surtada sou eu...
Mi*

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