sábado, novembro 26, 2011


Mas acontece tipo assim: lembro do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir, é assim mesmo, automático, como se tivesse uma parte do meu cérebro que me fizesse por um instante a pessoa mais feliz do mundo, mas que só você, de algum modo, fosse capaz de ativar. Eu sei, é lindo. Mas logo em… seguida, quando penso em quão longe você está sinto-me despedaçar por inteira. Sabe a sensação de arrancar um doce de uma criança? Pois é, sou essa criança. E dói. Uma dor cujo único remédio é a sua presença. Então sigo assim, penso em você, sorrio, sofro e rezo, peço pra Deus cuidar da gente, amenizar essa dor e trazer logo a minha cura.
Caio Fernando Abreu.


Sem vc

Conversas ao telefone. Horas desfiando um rosário de palavras, tentando juntar as letras pra formar outras frases que não comecem com "Saudade". Caminho de um lado a outro da casa, com o fone de ouvido, já que segurar o celular é entediante. Um pouco de conforto amenizaria o cansaço de continuar escrevendo nossa história assim: a distância?
Ora sinto-me uma boba, ora sinto-me especial, feliz, amada.
Diz-me coisas lindas. Profundamente. Serão?
Não serão apenas carinhos? Afinal, já são tantos os anos...

Penso naquela frase do Caio F. Abreu. Que diz assim ó... "Idiota fui eu, que só por ter tido carinho, pensei que fosse amado". Não sei... Ou sei? Sei... o tempo continua passando, como um garotinho travesso e inquieto. Tudo permanece igual: conversas ao telefone. Horas desfiando um rosário de palavras, tentando formar vontades e pensamentos que não comecem com "Ainda te espero".
Mi*


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