domingo, novembro 27, 2011


Em falta

A gente sabe bem quando está em falta com uma amiga. Tenho me sentido assim com a Jack. Retraída em certa medida, na minha, nesta bolha gigante onde aprendi a me manter. Absorta, quieta, observadora, calma, muito calma. Ando assim. Menos alheia. Decerto que sim. Mas ilhada. Ela me liga. Liga sempre. Mesmo quando eu, num tom apressado, fugidio, lhe peço para ligar depois. Ocupada? Sim, como todo mundo. Mesmo assim, ela vem. Sinceramente preocupada. Importando-se. Convidando-me à sua casa, passeio no shopping, quer companhia. A minha.
Penso na frase "Prefiro perder tempo com os amigos, a perdê-los com o tempo". Sinto medo. Muito medo de perdê-la. Já perdi a Elisa. Meu agoísmo na época nos afastou (Digo "na época, pq acredito ter me tornado mais altruísta. Chega de me dizer coisas ruins!). Voltando...
Pela Karen, sinto pouco, já que, afinal, nada fiz a ela. Nunca entendi seu comportamento no final de tudo, alguém a quem dizia tu-do, sem reservas. Mas acabei aceitando.
Paguei muitos preços por ter magoado fundo minha melhor amiga Elisa. Arrasto essa corrente até o último minuto dos meus dias. Ela não me dá perdão e eu morrerei pedindo em e-mails e preces silenciosas. Mass, por que toquei nesse assunto mesmo? Já faz tantos anos... Talvez... pq não queira perder a Jack tb. Todavia, não sei como cortar, ao certo, esse cordão de isolamento.

Eu não era assim... Nunca havia sido. Hoje em dia, perdi minha vocação para Miss Simpatia. Prefiro o silêncio dos livros e blogues amigos a socializar o tempo todo em bares, halls e festas... Enfim. Quero ligar, lhe dar mais atenção. Carinho. Quero-a em minha vida. É a amiga mais presente que tive. Fiel, solícita, dedicada. De todo o coração, quero dias mais felizes para nós duas, mais amizade, mais lembranças, menos ausências, menos isolamento da minha parte. Preciso juntar vontades. Uni-las como os fios de um pano.
By Mi*


 
Me olhou daquele jeito carinhoso e me pediu que independente do que viesse, de como fosse, permacêssemos sinceros e próximos. Eu que não sei lhe negar nada, assenti com o coração. E me deu aquele aperto no peito, de um jeito que fez meu lado inteligente guardar aquele momento gostoso de cumplicidade, eu sabia que logo iria sentir falta daquilo. Depois do pedido feito e esclarecido, você me abraçou tão pra sempre e tudo mudou rápido demais. Me dei conta de como fomos tolos e ingênuos, tudo muda o tempo todo. Isso vai passar ou já foi - lá vai, será que volta? Estou tão forte na minha promessa. Tenho você em mim: Aquele rapaz que independente do que veio, de como foi... Sinceramente, continua próximo. E você pediu e não soube receber. E você quis e não soube ter. " E o que é que a vida fez da nossa vida? E o que eu não continuo fazendo por amor ... ?".

Thaise Moraes.
(Gosto dos textos dessa guria).


"Toda mulher é doida. Impossível não ser.
A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa...
que sem amor, a vida não vale a pena."
Martha Medeiros*

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