domingo, dezembro 26, 2010



                                  

Foto: Rackel (priminha) e Léo (meu mano)


Singelos escritos de Natal

A noite de Natal estava bonita, estrelada, sem aquele calorão insuportável do Rio, de Cabo Frio. Feira é mais fresca à noite. Caem, em média, 10 graus. Tirei meu irmão no amigo oculto. Meu Léo... falei ao fone com quem queria... Senti saudades da Elisa, tentei lhe escrever...
Lembrei de um textinho de Pessoa, que conheci na época de facul. Todo estudando de Letras se encanta mais por uns do que por outros escritores. Acabei me inclinando muito à literatura portuguesa, porque tive ótimos professores. Se não fosse a Chris Ramalho, penso, talvez nem tivesse me aproximado mais da Lit. brasileira.
Quando comecei a ler Pessoa, me esbarrava com frases e textos tão doidos, doídos... alguns lindos. Dos heterônimos ao homônimo mesmo, há sempre alguma identificação. A lit. é mesmo atemporal... Deixo essas palavras abaixo. Queria tê-las posto no meu convite de formatura, em 2004, mas já haviam se apropriado delas uma colega. A herança cultural das Letras pertence mesmo a todos. Fazer o quê?
Que venha a noite de Reveillon cheia de paz, longe de multidões. Foi o que escolhi pra mim.
"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens".
Fernando Pessoa.

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