domingo, outubro 10, 2010


... Primavera!...


Dias lindos de sol na Bahia. Isso é algo que gosto no nordeste: ensolarado. Às vezes, até demais! Ainda, sim, muito bonito... Dias claros, límpidos, cristalinos. Mas, infelizmente, no interior, refiro-me a Fsa., há pouquíssimo verde, flores, então. Afff... Se acharmos uma murcha, demo-nos por satisfeitos. É verdade. Feira é "careca", como diz minha amiga Jack.

A Avenida principal do bairro onde cresci e sempre morei antes de ir pro Rio, a Andaraí, foi toda arborizada no Dia da Árvore, por alunos de escolas públicas. Achei uma gracinha passar por perto no momento, coincidentemente, no dia e ver o projeto em ação.
No início de 2000, todas as ruas do Jd. Cruzeiro foram arborizadas, no entanto... por uma árvore que suga muita água do solo, desidratando-o. São palavras de minha amiga Jack também que não gosta muita dessa tal árvore cujas folhas pequeninas sujam demasiado, dando trabalho às donas de casa para poder recolhê-las.

Quando era criança, havia tantos pés de castanholas... Fazia uma sombra deliciosa e ainda dava um frutinho... Tudo bem que ainda reclamavam desses frutos que sujavam as calçadas, mas o ser humano reclama demais mesmo! Preferia ter a sujidade das folhas caídas no chão a ver nossa cidade assim seca, sem verde, sem flores (elas não gostam mesmo de calor), sem pé de nada...
Mesmo assim, viva a Primavera! Ainda lembro com entusiasmo de como esta estação consegue se expressar no Sul e partes do sudeste do Brasil.
Lá ou cá, não importa! Primavera é mês de flores. Se não as tenho plantadas, ganhadas, colho uma imagem de vocês na internet mesmo, só para poder lhes ver, paquerá-las, adorá-las!...
Mi.






Comer, rezar, amar


Por que falar de filme é tão bom? É mesmo uma delícia! Ainda mais quando uma das temáticas é sobre "viagem", inclusive, viagem interior, de busca do Eu, comprometido consigo verdadeiramente!
Vi esse filme com a Jack, no cinema, esses dias. Foram duas horinhas bastante agradáveis, porque foi como se viajássemos para Itália, Índia e Bali com a protagonista também.
Inicialmente, Liz (olha que íntima eu...) joga tudo pro alto: casamento frustante seguido de um namoro semelhantemente problemático. Relacionamentos que levaram-na a se parecer mais com seus companheiros do que com quem ela realmente, talvez, quisesse ser. A entrega era tanta que sua identidade parecia estar se apagando pouco a pouco.

Até que ela decide passar um ano viajando pelos lugares que queria.
Aprendeu, enfim, a se entregar um pouco mais aos prazeres da boa comida italiana, a se gostar mais do jeito que é. Engorda alguns quilinhos, mas não se importa e segue para Índia, sua segunda parada. Lá encontra o equilíbrio espiritual e tb existencial, deixando culpas e medos para trás, em definitivo!
Em Bali, ela aprende a amar, após comer e rezar. Ou seja, depois de experimentar o encontro com si mesma. Amar é seu "último" caminho na história do livro (filme).
Claro que antes de ela se render ao brasileiro, há todo um conflito. Afinal, já havia aprendido a se realinhar com o universo, a fazer as pazes com ele e, sobretudo, a não esperar tanto da vida e dos outros. Super legal...
Consegui me divertir.



Este é exatamente o tipo de filme que teria visto na companhia da Elisa, Karen, vovozinha, Angela...
Hoje é aniversário da Li, não consigo vê-la como alguém do passado. Como uma amiga que se foi, porque, afinal, ela continua em meu coração. E o carinho bem como a gratidão (se em algum momento foram esquecidos), parecem viver intocáveis, apesar do tempo (mais de 2 anos). Portanto, vejo que o tempo não conseguiu corroer o amor que sinto por uma das melhores amigas que tive...
Mas, enfim. É a vida. Desentendermos e nos afastarmos parece mesmo fazer parte do enredo de nossas histórias.
É isso, então!...
Mi-precisando aprender a "Comer, rezar, amar", como a Liz.

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