quarta-feira, abril 07, 2010



O país dos gerúndios

Os gerúndios (tadinhos) há muito são mal vistos. Dizem que enfeiam a frase. Eu, brasileiramente, adoro usar os gerúndios, quando fazem-se necessários, claro. O que me irrita é o fato de nossos governantes adorarem se valer dos "presentes continuados" para se esquivarem de suas decisões e informações precisas sobre os problemas do Brasil.
Em vez de optarem por verbos definitivos, como os  do Passado "Já fiz" ou uma "simples" "já resolvi!", eles preferem "Nós estamos resolvendo isso" ou... "Nós estamos providenciando melhorias"...
É esse tipo de gerundismo que ridiculariza a atuação dos nossos verbos. Essas tempestades cariocas são caóticas, todos sabem!... Dede pequena, via nos noticiários as imagens de horror provocadas pelas fortes chuvas e enchentes. O que há de se fazer? Se o Chile, o Japão, a Indonésia (por exemplo) conseguem conviver com seus problemas de terremotos, maremotos e Tsunamis, por que não há como o Rio aprender, desenvolver (sei lá...) uma forma de se preparar um pouco mais para enfrentar o seu próprio (e, diga-se de passagem) antiquíssimo problema das tempestades?
Acho que ficaremos sem esta resposta por um bom tempo.
E, assim, a Mãe-Natureza se impõe aos homens e se manifesta com força e ímpeto, a fim de nos mostrar que, na história da humanidade, também ela é personagem principal, determinando os Acasos e contornando os Destinos.
Mi.

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