segunda-feira, março 08, 2010


Pós Chapada Diamantina


Nunca pensei que fosse gostar de trilhas ou mesmo aderir ao estilo esportista... Na adolescência sobretudo, costumava ser bem preguiçosa, admito. Confesso ter me encantado com a experiência. Subir e descer montanhas em busca de cachoeiras incríveis foi uma atividade nova, diferente. Refletir acerca das cavernas e dos morros que, um dia, foram fundo ocenânico me fez lembrar um livro velhinho que li ano retrasado. As folhas já estão até amareladas, mas foi lá que obtive a informação de que, um dia, a Terra foi atingida por um imenso asteroide alterando o seu eixo. Isso teria resultado numa reviravolta que tornou desertos em oceanos e onde era mar esvaziado. Pessoas que já foram ao deserto do Saara dizem ter se deparado com conchas pelo caminho, prova de que essa teoria do meu livro amarelado é mesmo correta.
Na maior gruta da Chapada, vimos conchas grudadas nas "paredes", tb comprovando que ali, um dia, foi mar. "Que doideira!", pensei. Ademais... Tb eu deixei algo impresso naquele paisagem. Deixei espalhado, na escuridão da caverna, o meu respeito por aquele lugar. Não ficará registrado como as conchas, mas, de alguma maneira, pelo menos em mim, as imagens de lá ficarão pra sempre na memória.
Mi.

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