segunda-feira, maio 11, 2009



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Entrando em "O Gamo-Rei"
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Ontem, terminei o livro III "O Gamo-Rei". Novamente, pensei em deixar a próxima narrativa de lado. Adiá-la um pouco. Afinal, tenho outras leituras urgentes para fazer. Olhei de mansinho para a estante onde se amontoam parte dos meus livros, à minha direita. Lá estava a montanha de brumas me olhando (ou eu a ela?). Pensei em como subi alto até aqui, até o livro IV. E parece mesmo um morro, já que são quatro livros e o percurso até atingir o final da leitura é árduo e comprido, emocionante como deve ser escalar serras altas. Já interrompi a leitura por me sentir violentada com as palavras de Gwenhwyfar e dos padres. Já me levantei diversas vezes do sofá para respirar um pouco me sentindo sufocada em momentos de extraordinária beleza textual... Tantas vezes, desviei a vista para me certificar de que não estava mesmo dentro do século V d.C., em plena Avalon, em plena guerra, em plena magia. Não houve outra saída... Peguei o livro IV. Senti saudades de Morgana, vontade de ver como acaba sua história, embora já saiba (de antemão) que não foi muito feliz, já que vivo numa cultura cristã e sei que este foi o final da era matriarcal, do druidismo, da religião do povo antigo da Deusa.
Pela primeira vez nesta leitura, corri para a última página de "O prisioneiro da árvore", e vi Morgana indo pra Avalon. Gostei, pq já estava esperando um final do tipo "Morgana acaba num convento, rendida ao catolicismo da época!".

Vim respirar um pouco aqui nas palavras... Preciso estudar... Bater martelos!... Tomar decisões. Como sempre em nossas vidas, estamos todos os dias tomando decisões, levando a cabo o nosso Destino e nossos Acasos!
Mi*

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