terça-feira, fevereiro 10, 2009


Amiga Jack - Bahia.

"Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu morreria simbolicamente todos os dias".
(Clarice Lispector
)



Sempre digo que, há alguns anos, conheci um lugar e
o frequento com maior periodicidade na fase
adulta.
Saio de lá, às vezes, empoeirada pelo tempo,
chorosa, inquieta, feliz, apaixonada.
Mas nunca saio vazia...
Como naquel poema de Sophia em que diz:
"Apesar das ruínas e da morte, em que sempre
acaba cada ilusão, a força dos meus sonhos
são tão forte que, de tudo, renasce
a exaltação. E nunca minhas mãos ficam
vazias...".
É assim que me sinto.
A vida faz mais sentido depois que conheci
Saramago e todos os outros poetas e escitores
portugueses, brasileiros etc. dos quais me
tornei "amigas", frquentadora assídua de seus
territórios imaginários traduzidos em palavras.
Bem, foi assim que me senti hoje, qdo
acordei e vi a Baía, cheia de névoa, da minha
janela...
Cheia de vontade de ler.

Mi*

...


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