segunda-feira, fevereiro 09, 2009



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"Cheirinho de bolo assando na cozinha inundando a casa...
Sujidade pela casa resolvida!...
Banho tomado, livro à mão".
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E basta fechar os olhos que a vejo aqui.
Dia 05 de fevereiro, você fez 44 aninhos.
Adolescente impulsiva, casou-se demasiado cedo com outro jovem apaixonado.
Nasci eu... após um ano de casada. Em meio aos seus doces, ingênuos e irrevogáveis 14 anos.
Trouxe-te tantas dores de cabeça. Aquela gripe excessiva na madrugada, o choro impaciente de um Ego se formando e querendo tudo de repente.
Quem iria me batizar... (se pudesse ter escolhido, naturalmente, seria pagã!
Não acho certo escolherem pelas escolhas religiosas dos filhos).
Bem, mas cá estava eu a falar de vc, e meu lado "brumas de Avalon" resplandesce.
Sempre te peço desculpas pelas bobagens que falo...
Pelas vezes que viajei contra sua vontade.
Pelos namorados que cismava e, no final, vc tinha razão
(Já houve momentos que não tinha razão).
Vc foi uma "pãe" pra mim! No final, fomos só nós duas.
Uma pela outra. Vc mais por mim, decerto. Nunca me esqueço de quando se separou e vc, me tratando como adulta, contou-me tudo... os pq's de irmos embora pra Bahia.
Subi em cima do sofá, e te abracei. Vc tb sempre se lembra disso... Não era "gente grande", mas naquele momento me senti uma adulta, aos seis (6). E é por isso que hoje pensei tanto em vc, no quanto vou ser uma meleca bem grande se não a tiver por perto. Mas tenho minha memória.
Esta que nada apaga... que nos valoriza como seres humanos, que nos assegura a identidade. Tenho minhas recordações para te trazer pra casa, através do cheirinho de um bolo de milho, de uma canja que vc me ensinou a fazer.
Obrigada por tudo, mãezinha. Vc merece o melhor de mim.
E eu sei que deveria fazer mais para te ver sorrindo todos os dias.
Diary*

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