quarta-feira, fevereiro 11, 2009


Ontem, fez um calorão o dia inteiro!...
Hoje, acordei com a brisa fresquinha, vinda da Baía.
Pela casa, o vento sacode as cortinas de um lado pro outro.
Fazem barulhos pela casa os sininhos do lustre tocam.
A casa está viva!... Eu mais ainda, por ouvi-la.
Ainda estou às voltas com a conversa que tive ontem com a Maria Lúcia.
Falamos, durante duas horas, sobre autor implícito, com intenções por trás da
escrita. De narradores oniscientes, que se deixam arrastar pelo "ludismo verbal",
como diz Saramago.
Por falar nele, lhe falei da minha experiência com o escritor na ABL.
Ela disse sobre as suas experiências.
Saramago já esteve na Uff, na biblioteca...
Ela lhe falou da tese sobre a "Jangada de pedra", bem em frente à biblioteca do Gragoatá, ao ar livre. Ele, gentil, pediu uma cópia e leu realmente. Depois, escreveu uma carta. Quis ler esta carta, mas não quis, todavia, parecer deslumbrada e indiscreta.
Achei o máximo! Claro.
Sempre que vou conversar com ela, fico apreensiva, com receios de ter escrito bobagens.
Mas, acho que, se as tenho escrito, não parecem ser de todo ingênuas.
Talvez, esteja mais madura mesmo.
Estou sozinha, com a Michelle nada fútil.
Quando me sinto assim, vejo coisas demais.
Exercito meus dotes de Blimunda e percebo quantas vezes já agi com insensibilidade
na minha vida...
Preciso me perdoar mais, por não conseguir ser perfeita.
Mi*

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