Meu dia é longo, como a tua ausência:
caminho numa sucessão de sóis sem fim,
com pés cortados por espinhos de memória,
rumo a um sonho que sempre se afasta de mim.
É que tens, Amor, todas as estrelas nos olhos,
e luas e cantigas no teu doce colo.
Sem ti, não adormeço, nem amanheço.
E nem sei se existo.
(por Filipe Couto)
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