terça-feira, maio 14, 2013



Mãos que se buscam e se acham, 
dedos que se cruzam e se encontram.
Vidas e almas entrelaçadas num aperto de mãos.
Mi*





Dia das Mães


Acordei cedo e liguei pra ela. Do outro lado, a vozinha sempre vivaz se declara: "Você pra mim ainda é aquela mesma menininha de 6 anos que subiu em cima do braço do sofá pra consolar meu choro e me abraçar quando me separei do seu pai. Era pequena demais pra entender e me ouvir, mas você sempre me escutou e sentia comigo minhas perdas". Na verdade, quem tem uma mãe assim tem o pote de ouro achado no final do arco-íris. Uma mãe que arruma minhas bagunças quando saio apressada e deixo meu quarto de cabeça pra baixo. Que organiza minha vida mesmo quando tenho tempo pra "borboletar" pela internet, mas estou sem vontade de fazer nada. Ela, sim, é a minha menininha, de quem cuido, compro remédios e sinto o maior prazer de ser hoje, na fase adulta, a sua fortaleza e porto seguro. Durantes anos, vi minha mãe em outros mães cariocas, carente da minha, via na mãe da Elisa, na minha professora Chris Ramalho uma mãe ideal, admirando-lhes os traços que me impressionavam, mas ninguém pode ser ela e estou feliz por isso... Qualquer traço a mais ou a menos formaria outra mãe. Não seria a minha. "And I'm proud to say you're mine! Because, mom, you always were the perfect fan!".

Mi*


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