sábado, outubro 20, 2012



Pessoas, como cidades, devem dar vontade de visitar, 

devem satisfazer nossa necessidade de viver momentos sublimes, 

devem ser calorosas, ser generosas e abrir suas portas, 

devem nos fazer querer voltar.



Martha Medeiros.


Preciso que saiba: nunca deixarei de pensar em você, 
porque você foi o amor menos elaborado que tive, 
menos politicamente correto, menos "o cara na hora certa", 
menos criado no cativeiro da idealização, 
e essa impossibilidade de intelectualizar 
o que senti me faz pensar que talvez eu não 
estivesse enganada sobre aquela ideia romântica 
de que só se ama assim uma vez. 
Hoje sou uma mulher 
menos assustada com a dinâmica incontrolável 
dos vínculos afetivos.


MARTHA MEDEIROS.



***

Não gosto de nada morno. Se não tiver paixão, 
se não tiver emoção, se não me arrancar do chão, não serve.
Minha vida já está acontecendo e eu 
não tenho mais tempo a perder com sorrisos amarelos. 
Com abraços frouxos. Com bocas aleatórias. 
Com noites sem dias seguintes. Com pessoas que não se dão. 
Quero viver tudo intensamente. Até a última gota. 
Correr o risco. Me atirar. E sentir o coração bater forte. 
Sair pela boca. Me engolir. 
Ter aquela sensação de não estar cabendo no próprio corpo... 
Quero rir de mim mesmo. Rir sozinho no meio da rua. 
Quero andar cantando. E fazer poesia em dia de chuva. 
Quero um dia. Uma hora. Um minuto. 
Desde que seja de verdade.
(Brena Braz).



***
“Não era amor, era uma travessura. 
Não era amor, eram dois travesseiros. 
Não era amor, eram dois celulares desligados. 
Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. 
Não era amor, era sem medo. Não era amor. 
Era melhor.”
*** 



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