segunda-feira, janeiro 03, 2011



Auto-ajuda


Reconheço o papel das leituras de auto-ajuda. Os EUA se tornaram um verdadeiro bazar delas e tudo vem parar aqui, no seu quintal...
É paraliteratura desse tipo para todos os lados. E em muitas há lindas mensagens somada á muita ilusão também.
Lembro quando entrei pro curso de Letras, em 2002, ficava procurando livros que fizessem sentido pra mim e comecei á caça por eles nos sebos da vida. 
Li muita bobagem. Algumas coisas boas. Os leitores precisam entender que existem modalidades de leituras. Muitas são válidas. Adoro "Código Da Vinte", de Dan Brown, "As brumas de Avalon", Maria Z. Bredley. Abre a mente, sim. Mesmo com demasiada ficção. É pra se divertir, em outros termos. Não é auto-ajuda.

Mas eu poderia dizer (repetir) o que me salvou mesmo da alienação e egoísmo foi a literatura de todos, para todos. Aquela que faz parte do patrimônio cultural á qual todos que sabemos ler e entender temos acesso, além de todo direito.
Os textos que falam de um "Nós" socialmente falando me tiraram do compromisso somente com meu Eu. Foi quando parei de procurar ajuda pra mim, entendendo que o mundo inteiro tá mal das pernas, aí, sim, comecei a me ajudar. Cansada da leitura sobre o Eu, encontrei o "Nós" e me localizei no meio deles...
Bem melhor, não!?...
Mi.


"Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles".
Augusto Cury.

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