quarta-feira, dezembro 29, 2010






Meu amigo Rafa pediu pra eu escrever algo sobre nossa amizade para uma promoção num site. Foi uma alegria relembrar do nosso último encontro, no centro do Rio, ainda em 2007.
Quis postar aqui tb...
Mi.

Despedida entre áspas
(A.M.I.Z.A.D.E.)

Era uma linda tarde de verão carioca. O céu estava tipicamente limpo, cristalino até. Havia um leve brisa, costumeira em alguns pontos do centro do Rio de Janeiro. Eu e meu amigo Rafael Fortes marcamos nosso encontro antes de ele voltar a morar no Paraná. Marcamos no Liceu Literário Português (onde nos conhecemos numa aula de francês). A logística era boa, porque fica em frente á estação de metrô da Carioca. Fácil acesso para mim, vinda da Tijuca. Nesta tarde, resolvemos passear por algumas igrejas barrocas, pelo Real Gabinete Português (checamos abertura de cursos), nos extasiamos com a arquitetura e imensa biblioteca (como sempre).
A estátua de Camões em frente ao Real, como sentinela velando pelo patrimônio intelectual, é imperdível. Impossível não parar e contemplá-lo por alguns minutos. E, claro!, fomos tomar um café no restaurante do suntuoso Centro Cultural Banco do Brasil. O lugar é um charme. Com um lindo piano de cauda, preto, luz amarelada, mesas e cadeiras de uma madeira delicada e estofados confortáveis. (Até parece que foi um lanche caro descrevendo assim. Foi baratinho...).
A tarde foi linda. Conversamos sobre literatura, relacionamentos, planos de viagens, ensino, livros, Europa (nunca fomos! [Ainda]), fizemos lindas fotos que, ainda hoje, habitam nossos arquivos no Orkut (somos orkuteiros tb!). Ao entardecer, ele me levou até o ponto de ônibus ao lado da Candelária [ou foi no dia que me deixou na Lapa?). Ambos de volta á Zona Norte, mas para bairro diferentes. Abraçamo-nos como amigos cônscios de que o reencontro tardaria um pouco. Já lá se vão 3 anos...

Ele me deu um presente (aquele cordão comprido da moda, com um pingente grande prateado e cravejado de pedras em tom caramelo). O caminho para a casa foi longo, não pela distância, mas pelo trânsito àquela hora... Foi bom, porque tive tempo para refletir mais sobre como adorei ter conhecido meu amigo querido em 2006, em como sua amizade havia se tornado especial em minha vida... em como eu mesma devia ser especial por ter seu carinho e afeto verdadeiros, inocentes, como os de um irmão.
Bem... Essa é a singela história do nosso mais recente encontro, há três anos. Simples relato cheio de certeza de que aquela não foi a última vez que vi um dos meus grandes amigos. Amigo verdadeiro, daqueles que o tempo e distância com seus "Não's" não afastam de nossos vidas, tampouco de nossos corações... Há épocas que passamos tempos sem nos ligar, ou nos escrever, ou nos encontrar no MSN. Mas assiduidade nem sempre é sinônimo de carinho mútuo. No nosso caso, a ternura ultrapassa essas barreiras.
Com carinho,
Mi.
{Homegeando o Rafa Fortes}.

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