segunda-feira, outubro 04, 2010




Sentido da vida

Quantas e quantas vezes, reviramos as pessoas em conversas tentando descobrir o que elas acreditam ser o sentido da vida, para, quem sabe, encontrar algum traço de identificação, ou mesmo para talvez aprender com elas e aderir ao sentido que veem. No entanto, claro!, acredito que esses sentidos variam.
O que é essencial pra alguém pode não ser pra mim.

Em todas as reflexões feitas e depois de tanto conversar, escrever... cheguei à conclusão de que o único sentido em comum é de nos sentirmos realmente felizes somente quando fazemos algo de que, verdadeiramente, gostamos.
Naturalmente, também pode acontecer de sermos levados a algo sem querer tanto (ou nenhum pouco) e depois descobrirmos que valeu a pena, que foi bom e até faríamos tudo de novo. No fundo, acaba no mesmo, porque se gostamos é porque fez algum sentido pra nós.
É impossível encontrarmos tantas respostas às perguntas que nos acometem. Mas, decerto, fazer algo que, definitivamente, não queremos, é esvaziar nossas vidas de sentidos, por vezes, ainda ocultos, mas que podem se revelar se estivermos mais satisfeitos com nossas escolhas.


Sei que posso estar fazendo opções equivocadas, antigas, mas se são verdadeiras e se encontro nelas coesão comigo aqui dentro, é porque estou no caminho certo, ainda que este se torne errado em algum ponto, mas me leve a outro e a outros cruzamentos.
Viver elimando paradoxos e construindo coerências, sentidos, ainda é a melhor estrada pra se seguir...
Mi*










O amor do Mal

Do mal de amor se morre pra se achar o amor do bem? Há uma música do RN com essa frase escondidinha em meio à letra, assim como essa linda canção está escondida em meio a outras de desigual sucesso em relação às demais, no CD 6/1, acessível apenas aos fãs que realmente conhecem o trabalho do grupo mais afundo. 
Algumas nem tão bonitas quanto, mas tudo bem... Música de trabalho nem sempre são as que mais gosto num disco.

Não costumo falar no RN, tampouco escrever mais sobre eles. Mas, claro!, há músicas suas que ecoam dentro do meu coração, mesmo que eu não as cante mais, nem as ouça mais. As preferidas, sobretudo, reaparecem, do nada, quando estou revirando algumas ideias que, por acaso, se assemelham às músicas que mais ouvi na adolescência (e um pouco depois dela também).

Dei todos os meus CD’s autografados aos meus irmãos. Alguns, com histórias boas pra contar dos dias em que foram assinados (Aqueles garranchos do Serginho em dias de "poucos amigos"). A maioria desses dias todos vividos juntos às minhas antigas amigas...

Meus irmãos são músicos, portanto têm aproveitado mais os álbuns. Por acaso, lembrei que, esse ano, fez 10 anos que os conheci no Palace Hotel de Feira, com meus amigos Jack, Cinho e Deborah. Depois disso, muitas histórias, anedotas, shows cheios de frio pelo Sul de Minas, pelo Rio no inverno. Confusões, confusões, decepções rumo ao desencanto total.
Quanto à frase da letra... Talvez seja verdade: Do mal de amor se morre pra se achar o amor do bem. Como se para a realidade nascer realmente como algo pronto para ser digerido, enfrentado e, finalmente, plenamente vivido, os sonhos precisassem morrer. Porque, decerto, há sonhos que não são do Bem...
Mas que, mesmo assim, podemos aprender alguma coisa com eles. A decifrar, por exemplo, o motivo de suas tão controvérsias existências.
Sem mais para o momento,
Mi.

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