quarta-feira, janeiro 06, 2010


Conquistas

Dois mil e nove foi, certamente, um ano de conquistas. Conhecei outro país no Outono, antes estive em Porto de Galinhas no Verão com minhas primas (Na infância, sempre quis ir lá com elas, mas nunca dava certo). Voltei a SP e fui a Curitiba no Inverno e quase congelei (sou friorenta que dói). Depois, a Morro de SP na Primavera, com duas grandes amigas de infância e adolescência. Conheci Canyons, cachoeiras e Gramado no Rio Grande do Sul. Depois, voltei à Região dos Lagos e visitei Búzios, onde lembrei muito da Angela. Impossível lê os nomes daquelas praias e não lembrar dela, descrevendo a beleza dos dez anos que viveu lá todos os seus fins de semanas e feriados.

Defendi minha dissertação, conclui a Pós em língua (O que não foi nada fácil...). Tantas, tantas conquistas assim recheadas com a saúde da minha mãe que não avançou em complicações e com a realização afetiva na vida dos meus dois irmãos baianos, além do orgulho em ver meu irmão caçulinha passar de ano. Sem contar na surpresa dúbia de ver alguém, que nunca pensei, até lutar por atenção.
E esses trofeus, postos na estante da memória, dividem espaço com a saudade que sinto agora das melancias picadinhas que minha amiga Elisa me levava sempre antes de dormir. Ela conseguia tirar todos os caroços, mesmo aqueles branquinhos e finos. Só ela mesmo... Poucas pessoas têm na vida a sorte de ter numa amiga também uma irmã mais velha, que sempre protege e acolhe. Bem... eu sei. Perdas e ganhos talvez sejam mesmo ingredientes que compõem nossas vidas. E quis soprar aqui meus suspiros de alívio pelas conquistas e também o de saudades.
Mi.

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