quarta-feira, dezembro 02, 2009

Lua Nova
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Outro dia, não me recordo bem que lua era, mas lembro que assisti ao filme "Lua Nova" de Stephenie Meyer (escritora e inúmeras vezes rejeitada pelas editoras).
A pergunta que me fazia enquanto vi o segundo filme da saga "Crepúsculo" foi "Quem poderia imaginar que, em pleno século XXI, uma obra sobre vampiros ainda pudesse levar tanta gente ao cinema?" (Sim, pq no cinema é muitooo melhor!).
Vi o primeiro em Recife, em janeiro. Na verdade, entramos eu e minha prima Carol (as duas já distantes da adolescência) no shopping sem ideia do que veríamos, pq nem na internet havíamos checado qq coisa sobre. Um tiro no escuro e um fim de tarde super agradável, sob a influência do olhar caramelizado do Eduard Culler.
Comentários bonzinhos à parte, vejo o lado nada original do livro: começar falando sobre Romeu e Julieta como pista do que se trataria o restante da história? (Pensei: Hum... já vi isso antes, mais precisamente na leitura da peça "Castro", na faculdade. Quando, no início, a protagonista lê o canto sobre Inês de Castro n'Os Lusíadas. Isso sugeria, naturalmente, algo eminentemente ruim para acontecer).
Até aí, perdoamos, claro! Afinal, como diria o ditado populcar:"Não existe uma ideia que nunca tenha sido pensada" ou... "Nada se cria, tudo se copia".
As cenas que alternavam as imagens de lobo seguidas de homem (ou vice-versa), até onde imagino, foram as mais caras do filme que se passa em uma linda cidade super arborizada. Florestas incríveis do oeste dos EUA. Também me perguntei, por que o epíteto "Lua Nova"? Por que a lua estava nova para a mocinha? (nem lembro o nome da personagem feminina). Mas a resposta era pq ela estava entre dois amores: como a lua entre a terra e sol? Apagada? Cinza, preta ou azulada como é descrita a Lua Nova podendo ser vista apenas durante o dia, quando a incidência do sol é mais evidente?
Somos todos um pouco lua nova, anyway!...
Bem, no mais, foram horas agradáveis (menos que a do primeiro filme), mas me distraí. O ar do cinema estava funcionando, a tela e os sons idem. Portanto, deixo meu comentário sobre, já que é essa uma das propostas dos blogues: liberdade de expressão para postar imagens, poemas, recortes de diários, letras de canções etc. Bobagens minhas. Nada mais.

Mi.




Tocando em frente
.
Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu sei
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia.
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
e no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir
Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais

Cada um de nós compõe a sua história,

Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz!...
Composição: Almir Sater e Renato Teixeira.

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