quinta-feira, setembro 24, 2009

Imagem: Chris Ramalho
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El tiempo hoy
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Hace sol, hace frío.
Las ventanas dicen: ¡oye!, el invierno vendrá más temprano...
¡Madre mía!
Ya echo de menos el verano y él ni siquiera se fue.
Pronto las hojas amarillas del otoño estaran
dibujando sus caminos hechos de aire y de alguna tristeza.
Pero, sin duda, una tristeza bonita como aquella
canción romántica y antigua que llega llena
de nostalgia a nuestra memoria siempre que necesitamos
sentir que hay emoción en nuestros
cuerpos cansados de tantas estaciones.
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Da minha querida eterna professora Chris Ramalho.

Cinho, Jack e eu {Pizzaria}

BONS AMIGOS.Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
A gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Machado de Assis.


"Gente-de-mentira como gente-de-verdade"

Caçadores de androides
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Curioso pensar no filme "Blade Runner" e poder fazer uma reflexão a partir de outra perspectiva. Um molde possível é aquele antigo de, por vezes, desejarmos que as pessoas sejam exatamente como sonhamos. Acredito que, em alguns momentos de nossas vidas, já vivenciamos a época "caçadores de androides", porque idealizar, de repente, parece querer tornarem mecânicos pessoas, ações e o mundo. É certo sonhar. Claro! Os sonhos são nossas molas propulsoras. Mas em torno dos sonhos gira o perigo da idealização, com todos os seus precipícios.
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Outro dia, li uma matéria da revista Cláudia, escrita pela Fernanda Young e fiquei supreendida com o texto que é estilo carta "Para o Pequeno Príncipe". Na missiva, a autora desmonta os mitos criados no livro (que adoro por sinal!), como a idelização da espera sem fim, das referências criadas pelos apaixonados que costumam relacionar o ser amado constantemente a algo (ruas, objetos, canções, cheiros). FY coloca como esses mitos são armadilhas, apontando que nos resta apenas fugirmos deles, e não desenvovermos associações entre as coisas e uma pessoa amada, porque isso é tendencioso e nos adoece. Afinal, "é muito baobá para pouca flor", segundo a autora.
Meu pensamento hoje gravita em torno dessa ideia de que devo, com efeito, aprender a separar o trigo do joio, e a contemplar o mundo e as coisas pela sua própria existência, sem lhe soprar o pó da vida apenas se puderem despertar alguma lembranças em mim.
A propósito... Viva a Primavera! Viva às flores que existem por si mesmas, sem depender de lembranças...
Mi.

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