terça-feira, março 31, 2009

(Imagem: blog Simplesmente Marie)


Diary
...
A graduação é uma época tão corrida em nossas vidas. Provas e datas que nos sufocam. Mal temos tempo de visitar todos os livros que desejamos nem conhecer mais a fundo nomes que sabemos serem importantes para nossa formação acadêmica. Costumo ver os autores como amigos que, através das suas vozes narrativas, nos guiam pelos bosques textuais, ensinando-nos a ler a realidade da vida, da nossa sociedade, do mundo e dias atuais mediante metáforas e alegorias. Lamento não ter conhecido Cecília Meireles além dos poucos poemas seus com os quais mantive contanto pelo intermédio de pesquisas quase desgovernadas, em que tateio no escuro por autores, sem conhecer a fidedignidade dos textos que circulam na net. Enfim, publico mais estas palavras, como quem acende estrelas na própria escuridão.
Mi*

***
Minha vida começa num vergel colorido,
por onde as noites eram só de luas e estrelas.
Levai-me aonde quiserdes!
Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e
voltar sempre inteira.
Cecília Meireles.





Fadas, elfos e duendes: folclóre galês

Todos os dias, somos cobrados a tomar inúmeras e variadas decisões. Das mais singelas às mais importantes, nada parece espacapar da retina do Tempo. Ele urge, ruge e voa... E não podemos fugir de encarar nossos medos e responsabilidades,
por mais feias e assustadoras que possam parecer.
Mi*





O meu mundo não é como o dos outros;
quero demais, exijo demais;
há em mim uma sede de infinito,
uma angústia constante que nem eu
mesma compreendo, pois estou longe
de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada,
com uma alma intensa, violenta,
atormentada, uma alma que não se
sente bem onde está,
que tem saudades...
sei lá de quê !

Florbela Espanca.

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