domingo, junho 24, 2012

Umas tais enfermeirinhas

Ela entra e desce do carro em silêncio. Geralmente, não é assim. É tempo de festas juninas, mesmo assim lembra de procurar pastinhas no centro da cidade, só para ele organizar seus papéis pessoais. Vão à casa de um amigo como combinaram no almoço de sábado à tarde. A noite está fria, mas bonita. À frente da casa, arde uma fogueira animada. Estalam um beijo breve e discreto. Chegam, sentam-se, cumprimentam os amigos. Ainda amuada, ela mantém-se reticente. Mas não por muito tempo. Afinal, não aguenta: 

"Você voltou a falar com Aline M. e Flávia F.? 
Entregando iPhone a ela: - Veja você mesma". 

Alguns minutos passam-se, ela lê tudo: Desabafos. Mágoa. Ódio. Insultos (De uma delas. São tantas essas tais enfermeirinhas...). Depois das lamúrias da menina cheia de ódio (Nossa! Como há gente que gosta de assumir o papel de "coitadinha", a pessoa paulista solta um "Acho que vou morrer de tristeza" Pq? "Por não falar mais com vc". Ela vê nisso um desconforto... Afinal, jamais daria sua atenção a outro homem, mas o observa gastar seu tempo "assim". A outra (baiana) solta outra farpa "Sinto saudades". Ele jura que são ambas apenas amigas.
Mas, de certa forma, a resposta feita no início da breve conto foi respondida. Então, ela procura sorrir e o cobre de carinho. Ele colhe os mimos com ternura. Pensa... "Por que ele AS alimenta? Será que já fez mesmo a sua nova escolha? Às vezes, parece que sim. Noutras, no entanto, a dúvida reina e inquieta, machuca profundamente.

A calma, os risos e conversas juninas entre amigos preenchem o ambiente com alegria. Pensa ela: Então sou possessiva? Manipuladora? Eu? - Risos... - reflete injustiçada e já menos chateada. E com aquela tal resposta, o céu acendeu-se de estrelas enfim... Deus no comando! Ele parece bom. E justo. Sempre!
__________ Nova coleção "Histórias 'engraçadas'" ______________


Bombas juninas

Mas será que alguém poderia me dizer (amigos leitores) para que raios servem as bombas juninas?
No nordeste, nunca vi tanto barulho na vida. Por instantes, chego a pensar que estou na faixa de Gaza ou em qualquer zona dessas de conflitos "religiosos" (sócio-econômico). Pergunto-me "Será que esse povo tá querendo sentir-se em guerra?". Ahhh uma passagem só de ida pro Yemen! rs. E uma das poucas coisas boas do São João são as comilanças! Hummm, delícia!
Mi*

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