sábado, agosto 28, 2010



Orkut

Convivendo com o Orkut desde 2004 (logo quando foi lançado), é natural que eu sentisse vontade, em algum momento, de falar sobre essa rede social cuja influência no Brasil e na Índia é gigantesca, fazendo jus mesmo aos tamanhos dos dois países (subdesenvolvidos [em desenvolvimento? Isso é outra história]).

Lembro-me como se fosse hoje (e lá se vão 6 anos) quando a Karen chegou com essa novidade, super antenada que era, vinda das suas aulas de Ciências da computação.
O fato é que achei, de cara, o Orkut uma delícia. Simplesmente porque é uma delícia rever antigas colegas de escola, “facul”, Pós... mestrado, academia, inglês, etc.
É tão legal rever uma carinha conhecida, ver seus álbuns, saber que está tudo bem. Perco a conta de quantas amigas visito com o maior prazer, visto que me divirto muito com suas legendas, comunidades, passeios...
O Orkut é sinônimo de notícias de pessoas queridas. Esse é seu lado bom, positivo. Masssss (lá vêm as adversativas!), porém, todavia, contudo, no entanto...



Há, claro, o lado negativo, das trevas mesmo.
É aquele lado da moeda referente aos espíritos de porco que entram nos perfis alheios para vibrar energias ruins exatamente em nossa direção.
Há muito tempo (põe tempo nisso!) não entro em vários perfis, porque percebi rapidamente que se tratavam de territórios inóspitos.
E se existe a opção “Não entre mais lá”, resolvi me poupar de chateações, tristezas, saudades, e me fazer feliz dedilhando, apenas, as páginas que me fazem sorrir, distrair e vibrar de sensações boas, de otimismo.

Definitivamente, para mim, o Orkut (Facebook etc. [Adoro-os!]) estão aí, em minha opinião, para que reguemos amizades e não para alimentarmos desafetos que em sua natureza não podem fazer de nós, nem por meros segundos, pessoas melhores. Pelo contrário, só podem fazer o sujeito descer ladeira abaixo e direto ao subsolo do fundo do poço.

Viva o Orkut! Viva a amizade!...

Mi*



A vida me ensinou...

A dizer adeus às pessoas que amo sem tira-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros.
Afinal eu posso ser sempre melhor.


A lutar contra as injustiças;
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,
Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor;
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha;
A Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos.
Enviado pelo amigo global, Pop star, My Boy.

Saudades da Chris Ramalho

Não é seu aniversário nem Dia dos Professores. Sequer são anos da minha formatura. Hoje é um dia comum que, por acaso, visitei o Facebook da Chris em seguida o seu blog. Ler seus textos me fez matar as saudades guardadas desde 2007, acho... Antes de ela partir pra Europa.
Senti uma vontade imensa de falar sobre minhas lembranças de graduação. Ela está na grande parte dessas memórias... Quis dizer o quanto sua figura materna e, sobretudo, condutora foi especial pra mim naquele momento da minha vida, nos anos de faculdade em que cursei várias disciplinas com essa loura linda, inteligentíssima, sensível, criativa.

Essa é mesmo a palavra ideal, porque pensar na Chris é pensar em "Criatividade". Tudo isso somado a um sorriso acolhedor e a uma voz firme, doce com seu sotaquezinho genuinamente carioca que acho lindo.
Ela me fez, enfim, entender (sentir) as letras dos livros verdadeiramente, senti-las não como meros grafemas, mas como algo vivo, pulsante. Sei lá... algo longe da indiferença que sentia em relação à leitura.
Com seu papel de prof. (sedutora), ela conseguiu nos envolver à literatura de um jeito especial. Acho que a maioria de seus alunos jamais a esqueceu por isso.
Ensinou-me, particularmente, a gostar das "mulheres de papel", de modo que me identifiquei com elas (com ela!) vendo-as como as mulheres que gostaria de ser.

Já sem sua orientação, conheci outras personagens femininas das quais ela nunca havia falado em aula, mas imaginei que as devesse conhecer, antenada do jeito que a Chirs é!...
Sempre (sempre!) me lembrava dela a cada nova figura enigmtática que conhecia. A Blimunda, a Maria de Magdala, todas as evas saramaguianas me faziam pensar: "A Chris vai adorar essa aqui!".

Queria lhe dizer apenas que, às vezes, não sabemos bem o quanto fomos (somos, por sorte) importantes na vida de um aluno. Por vezes, mal imaginamos o quanto ele pode nos levar em seus corações por toda a vida, de forma inconsciente até. O bonito é quando isso acontece de forma natural assim. Gostaria de ter aproveitado mais sua companhia, de ter ido mais ao encontros em sua casa. Sempre quis lhe agradecer também pelos conselhos em tom de conversa agradável (Nunca em tom de autoridade de quem adora ensinar os outros a viver). A Chris nunca foi arrogante. Doce continuamente, serena idem...
De qualquer forma, deixo aqui meu suspiro de saudade da professora-amiga-mãe mais especial e querida que eu pude ter em minha vida acadêmica e afetiva.
Amo-te, Chris!
Da sua filha postiça.
Sem mais "rasgação de sedas" e de cafonices (sinceras porém!).
With love,
Mi.

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