quinta-feira, abril 16, 2009

Cuidad Bella...

Um dos lugares mais lindos onde já estive.
Agora, ele vai disputar espaço
com outros que guardo:
Grumari, Pq. Dois Irmãos/ Leblon;
Pq. da Cidade/ Niterói e o Arpoador, no Rio.
Batizaram estes rochedos para Neruda habitá-los,
para que ele sempre volte aqui.
Deram-lho de presente quando comemoraram
o primeiro centenário de morte do nosso
Nobel latino...
Lugar de inspiração para poetas,
agora é uma dos poemas vivos
que guardarei no coração, para
sempre e depois da ternidade ainda...
Mi*



Imagem de uma bloggueira-amiga


Roland Barthes por Mim
(Roland Barthes por Roland Barthes)

Folheando a autobiografia de Barthes (se é que posso denominá-lo desta forma),
vi que sua escrita assemelha-se demasiado à escrita que fazemos (nós bloggueiros).
O texto é composto por temas que se vão articulando, mas que se quebram também, se partem. Ele mesmo os considera como fragmentos, sobretudo como meio de fugir da dinâmica das escritas memoralísticas mais comuns.
Parece ele não querer seguir à dinâmina do diário (prender-se a datas) tampouco à autobiografia em si, já que a proposta desta é de resgatar os tempos Passado-Presente para garantir sobrevida ao autobiógrafo desdobrando- num corpo de papel para continuar vivendo no Futuro.
Ele apenas se deixa levar pelo prazer de escrever sobre planos de escrita, opiniões, seja a cerca de livros ou de filmes, teatro, juntamente com alguns fatos da vida privada. Cada um, escreve autobiografia a seu modo...
Eu, se pudesse, esbranquiçava alguns pontos escuros. Os pesadelos, à noite, por exemplo... Os dos sentimentos de culpa que, por vezes, invadem meu peito como um vento brusco trazendo chuva e inundações.
Mi*

"Escrever por fragmentos: os fragmentos são
então pedras sobre o contorno do círculo: espalho-me à roda: todo o meu pequeno universo em migalhas; no centro, o quê?” (BARTHES, 2003, p. 108).

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