Meus companheiros

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Eis o melhor, e o pior de mim.

O meu termômetro, o meu quilate.

[...]

Só não se perca ao entrar em

meu infinito particular.

Marisa Monte.

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Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
E hoje, quando me sinto
É com saudades de mim.

,,,
Mário de Sá Carneiro.

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*"Escrevo para mais me aproximar de mim.
Para não me perder pelos caminhos sinuosos da
minhas própria identidade.
Para tentar apreender minha verdade escorregadia.
Escrevo, porque a escrita possui o efeito catártico
que nos alivia.

É, pois, a escrita um ombro amigo.
Escrevo criando uma representação de mim,
ficcionando-me, pq lembrar é imaginar.
E imaginar é ficcionalizar.
A palavra me mostra: somos realidade e ficção
coexistindo, não disputando, mas compartilhando o mesmo
espaço que sou eu.
Na escrita de mim, descubro meu ser literário,
o personagem do meu livro subjetivo.
Escrevo por acreditar que as palavras
promovem um maior conhecimento sobre mim,
sobre o outro (lacaniano), sobre o mundo, enfim.
Escrevo porque as palavras são espelho,
onde textualmente contemplo o melhor e o
pior de mim..."
Michelle Rolim.
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“Escrever é a tentativa de reconstruir tudo pelo lado de dentro”
SARAMAGO, In.: Manual de pintura e caligrafia.