segunda-feira, março 24, 2008

"Lembrei-me de ti, quando beijara teu rosto de homem,
devagar, devagar beijara, e quando chegara o momento de beijar teus olhos - lembrei-me de que então eu havia sentido o sal na minha boca,
e que o sal de lágrimas
nos teus olhos era o teu amor por mim".
C.L.
Qual é mesmo a palavra secreta? Não sei é porque a ouso?
Não sei porque não ouso dizê-la? Sinto que existe uma palavra, talvez unicamente uma, que não pode e não deve ser pronunciada.
Parece-me que todo o resto não é proibido. Mas acontece que eu quero é exatamente me unir a essa palavra proibida. Ou será? Se eu encontrar essa palavra, só a direi em boca fechada, para mim mesma, senão corro o risco de virar alma perdida por toda a eternidade. Os que inventaram o Velho Testamento sabiam que existia uma fruta proibida. As palavras é que me impedem de dizer a verdade. Simplesmente não há palavras...
"O melhor ainda não foi dito, o melhor ainda está nas entrelinhas" .
C.L.



"Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome".

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